Também conhecido como “Tube” ou “Underground” por moradores da cidade, o metrô Londrino é muito mais que um simples sistema de transporte público. Alimentado por 11 linhas muito bem organizadas, já é conhecido por quem mora em Londres que para qualquer lugar que queira visitar, uma estação de metro estará por perto.
Esta eficiência ocorre porque a organização das linhas é feita dividindo-se todo o mapa do metrô por 9 zonas. Sendo uma das maiores cidades do mundo, e com intenso transito de cidadãos, estas zonas são de grande ajuda para situar a todos antes de se locomover – facilitando a vida de diversos visitantes e principalmente turistas. Dica: as zonas 1 e 2 concentram o maior número de pontos turísticos, portanto hospedar-se por lá pode ser uma boa opção, pela proximidade.
Seus mais de 150 anos de história comprovam que este é um sistema pensado desde o início para organizar a cidade. Já em 1854 seis estações foram inauguradas, diante da urgência da população em se conectar com pontos distantes da cidade. Oficialmente a Metropolitan Railway, primeira linha de metrô como conhecemos só foi lançada alguns anos depois, em 1863.
As linhas conhecidas como underground tiveram sua origem durante a segunda guerra mundial, quando o plano de fazer abrigos subterrâneos – e suas respectivas conexões, para facilitar o transporte de mantimentos – foram criadas. Durante a sua passagem pelas estações de metrô, pode ser que veja algumas orientações para levar garrafas d’agua ou se hidratar durante a viagem. Isso acontece por que a variação de profundidade dos tuneis onde hoje são as linhas podem variar e deixar o ambiente mais quente.
Sua chegada inovou a história do transporte em grandes cidades, já que foi o primeiro do tipo a ser lançado no mundo. Hoje, só perde em tamanho para o metrô de Shanghai, na China, mas ainda assim é referência mundial em organização – vide o design do mapa das estações, projetado de forma impecável para ser entendido por todos que utilizam o sistema, mesmo sem falar inglês.