No coração da old town em Edimburgo – a parte mais antiga e bem preservada da cidade -, esta catedral é a maior da Escócia. É fácil ver partes de suas grandiosas torres de qualquer lugar um pouco mais alto na cidade, tornando um passeio por lá não só importante, mas essencial para matar a curiosidade.
O estilo de sua construção se modificou pouco ao longo do tempo – mesmo com o passar da história, sua estrutura permaneceu intacta desde a sua fundação, em 1124. No entanto, a complexa construção em si começou em 854: mais de 200 anos de construção.
A igreja leva o nome de St Giles, um dos santos mais famosos da era medieval até os dias de hoje na Europa. Pela lenda, o santo era um homem simples que morava nas florestas próximas a Nîmes, na França, tendo apenas um cervo como companhia por suas caminhadas. Certo dia o rei dos Visigodos em meio à sua sessão de caça encontrou o cervo e lançou-lhe uma flecha – e encontrou St. Giles abraçado ao animal, com a flecha cravada em sua mão. O rei, impressionado, o tornou parte do monastério local, e após sua morte foi canonizado e estabelecido como o santo dos leprosos, doentes e fragilizados. A Escócia, por ter sido por muitos anos devastada pela lepra, tem o santo como um de seus principais padroeiros e protetores, na crença cristã.
Para turistas, o coro da catedral é um dos programas mais incríveis de se presenciar durante uma visita pela cidade. Seja em um domingo de manhã ou durante a semana, é imperdível ver o grupo de trinta cantores acompanhados pelos instrumentos tradicionais da catedral. Periodicamente, são oferecidas oficinas de artesanato e até aulas de gaélico – a língua tradicional escocesa. Saiba mais no site oficial.